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Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade
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Proteção de espécies
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Mata Atlântica

Criado por, Natasha Choinski

Censo populacional do Papagaio-de-cara-roxa no coração da Grande Reserva Mata Atlântica

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Flexível
0 Financiadores
Data final:

Nome da Organização: Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS)

Parceiro Estratégico: Grande Reserva Mata Atlântica

Informações da Organização

Nome da Organização
Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS)
Categoria da Organização
Organização da sociedade civil
URL
https://spvs.org.br
Localização da Organização
Curitiba, PR, Brasil
Descrição

Desde 1984, ano de sua fundação, a Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS) realiza ações voltadas à proteção da natureza no país, especialmente na região conhecida como Grande Reserva Mata Atlântica – maior contínuo do bioma, entre os estados de São Paraná, Paraná e Santa Catarina.

Um amplo conjunto de iniciativas foram desenvolvidas pela SPVS nas últimas décadas, tornando-a uma das mais representativas organizações brasileiras do terceiro setor especializada em conservação da biodiversidade. 

A SPVS é uma instituição do terceiro setor qualificada, desde 2001, como uma OSCIP – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público.

História do Projeto

Diga-nos mais sobre o desafio do projeto. Qual é o problema que você está tentando resolver? Porque é que o problema é significativo?

O papagaio-de-cara-roxa (Amazona brasiliensis) é endêmico da Mata Atlântica, ocorrendo atualmente no litoral do Paraná e sul de São Paulo. A sua reduzida área de ocorrência o torna especialmente vulnerável à destruição e distúrbios ambientais. Desde 1998 a SPVS iniciou o projeto de Conservação do Papagaio-de-cara-roxa com objetivo de “Proteger o papagaio-de-cara-roxa (Amazona brasiliensis), por meio de conhecimento científico, de ações de manejo e da sensibilização da sociedade quanto a importância da conservação do papagaio e da biodiversidade da Floresta Atlântica” A partir de 2003, a fim de conhecer e monitorar a tendência populacional da espécie no litoral do Estado do Paraná iniciaram-se os censos anuais realizados simultaneamente nos dormitórios, locais nos quais os papagaios se concentram para passar a noite. Quando o projeto iniciou em 1998 o papagaio-de-cara-roxa era classificado como “Em Perigo” pela lista internacional de espécies ameaçadas. Em 2004 passou para a classificação “Vulnerável” e finalmente em 2016 saiu da lista de espécies brasileiras ameaçadas de extinção (MMA, 2016) estando classificado na categoria “Quase Ameaçada”. Essa mudança de status de conservação da espécie foi graças aos esforços da equipe do Projeto de Conservação do Papagaio-de-cara-roxa, juntamente com a comunidade local e órgãos ambientais, porém as ameaças a espécie continuam ocorrendo e neste sentido o monitoramento da espécie é essencial para a atualização do seu estado de conservação e geração de informação para estratégias de conservação regionais.


Conte-nos mais sobre a solução proposta para o projeto, como ela funcionará?

Com o objetivo de realizar monitoramento populacional da espécie, os censos são realizados anualmente durante o outono, época de maior concentração dos papagaios nos dormitórios coletivos da espécie, ao longo da área de distribuição. Em 2013, o projeto ampliou sua área de atuação para o litoral sul do Estado de São Paulo, por meio de parcerias e através da educação para conservação nas escolas das redes de ensino municipais, além da sensibilização da sociedade, e no monitoramento dos sítios reprodutivos e populacionais da região. Neste formato toda área de ocorrência da espécie é contemplada, de alguma forma com as ações do projeto. No estado do Paraná, foco desta proposta são registrados seis dormitórios utilizados pela espécie: Ararapira, Ilha do Pinheiro, Ilha Rasa, Ilha do Mel, Ilha da Cotinha e Guaratuba (Fig. 1). As maiores concentrações, em geral, ocorrem nos dormitórios das ilhas do Pinheiro, Rasa, do Mel e Rasa da Cotinga. A avaliação populacional de papagaio-de-cara-roxa no estado do Paraná, é realizada através do método de contagem direta (BIBBY et al., 1993) ou método específico por pontos segundo BUGALHO 1967, destinado à contagem de todos os indivíduos pertencentes apenas a uma espécie, vivendo em uma determinada área, onde o observador permanece num ponto fixo durante um período de tempo, anotando todos os indivíduos visualizados, com auxílio de binóculo. Isto será possível porque se conhece toda a área de ocorrência desta espécie no estado (SCHERER-NETO 1988, 1989, SIPINSKI et al.,2000;). Para a execução do censo, serão posicionados dois ou mais observadores (conforme o ponto e a necessidade de ampliação de ângulo de visualização) em pontos fixos previamente determinados próximo do dormitório coletivo. Os censos serão realizados simultaneamente nos seis dormitórios coletivos do papagaio, por três dias consecutivos, para obter a melhor estimativa populacional.


Quais serão as principais atividades do projeto e como os recursos da doação serão aplicados?

As principais atividades relacionadas a essa proposta será a organização e realização do censo populacional do papagaio-de-cara-roxa nos seis dormitórios coletivos no litoral do Paraná, durante o outono de 2023. A compilação de todos os dados para obter uma estimativa populacional atual no estado do Paraná, e a organização das imagens fotográficas e vídeos realizados durante o censo, além da produção de posts e textos para divulgar os resultados obtidos. Os recursos serão investidos na compra dos materiais necessários a fim de estruturar o monitoramento populacional além dos custos atrelados a logística envolvida nesse processo.

Local de ação

Ararapira, Guaraqueçaba - PR, Brasil

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